Dentre as maledicências da humanidade,
Existem três que abomino, não suporto mesmo,
Falsidade, covardia e a inveja,
Algumas pessoas que “conheço”,
Ou penso que conheço,
Pré-julgam, sentenciam e quando se tenta, mostrar a realidade, o “veredicto”, vem quase sempre, sem a expressão da verdade,
Assim ferem, machucam.
Engraçado que, algumas dessas pessoas fazem até poesias...
Mas, no dia a dia, foge-lhe a sensibilidade.
Não conseguem enxergar a realidade do guerreiro, que luta como pode, para fazer suas poesias, algumas lindas, outras nem tanto, mas todas, com certeza produzidas com carinho.
Acho que amigos de verdade deveriam ser sempre lembrados,
Em pensamentos e em todos os momentos, por sua capacidade de tentar ao menos, entender o outro e nunca, pelas tolices, sentimentos pequenos, às vezes disparados ao vento.
Ou mesmo ainda, por sua incompreensão, sua intolerância!
Um amigo verdadeiro...
É aquele que pensa antes de falar, antes de maltratar, pré-julgar,
Amigo é aquele que escuta, com bons ouvidos,
E não aqueles que, promovem conceitos de algo, que ainda nem tempo se teve para conhecer.
E pelo jeito nunca terá.
Homens e mulheres têm muitos tipos de relacionamentos,
E sempre terão, mas, é na amizade desinteressada, onde mora a pureza desse sentimento.
Ontem, perdi um falso amigo...
Bom que tenha durado pouco!
(P. Coelho - Publicado no Recanto das Letras em 03/03/2006)