terça-feira, fevereiro 21, 2006

Rio

Hoje olhei para aquele rio como nunca;

Ali, onde a terra se afunda numa depressão grandiosa;

E aceita as águas caídas do céu.

Parecia que andava mais depressa do que o habitual;

Perdido, errante.

Mas também suave, doce, generoso;

Teimoso…

Teimava em querer mudar de direcção.

Mas a natureza era mais forte do que a sua força;

E lá seguia…

Rompendo a estrada talhada.

3 Comments:

Blogger Bird said...

Mergulho nesta imensidão de sentidos contidos
de palavras que silenciam as vozes
neste olhar meigo

que tens

imenso...

e agradeço a paz que me inspira
as cores que retribuo
e os beijos
todos
que te dou

12:21 da manhã  
Blogger filomena said...

Nuno

A estrada pode ser transparente como a alma deve ser.

12:46 da manhã  
Blogger Bird said...

Um óptimo fim de semana...

E beijo

2:37 da manhã  

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