Branco
Naquele dia era como se o tempo tivesse parado.
O teu corpo era a coisa mais clara que havia.
Lembro-me do sentir da tua mão na minha mão, ainda quente, durante muito tempo.
Subo ao céu.
É um céu parado e branco.
Um lugar inexistente.
Preciso de um branco para além deste que consigo ver.
Preciso de definir as fronteiras da luz.
A momentos em que a vida parece querer arrancar.
Em que consigo ir para além daquele branco.
Só ainda não consigo é definir as fronteiras da luz.
Ainda não consegui é descer de uma só vez daquele céu.
2 Comments:
...mas vai descer e ficar connosco, e sorrir, e ser feliz...
Beijo
....e vai ser pleno de palavras e (d)escrito algures...dum branco branco...
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