sábado, janeiro 28, 2006

Branco



Naquele dia era como se o tempo tivesse parado.

O teu corpo era a coisa mais clara que havia.

Lembro-me do sentir da tua mão na minha mão, ainda quente, durante muito tempo.

Subo ao céu.

É um céu parado e branco.

Um lugar inexistente.

Preciso de um branco para além deste que consigo ver.

Preciso de definir as fronteiras da luz.

A momentos em que a vida parece querer arrancar.

Em que consigo ir para além daquele branco.

Só ainda não consigo é definir as fronteiras da luz.

Ainda não consegui é descer de uma só vez daquele céu.

2 Comments:

Blogger Bird said...

...mas vai descer e ficar connosco, e sorrir, e ser feliz...
Beijo

4:19 da manhã  
Blogger SUSHISTICK said...

....e vai ser pleno de palavras e (d)escrito algures...dum branco branco...

8:52 da manhã  

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